A ex-prefeita de Sinop e suplente de senadora, Rosana Martinelli, teve seu passaporte apreendido pelo Ministro Alexandre de Moraes, após ter suas contas bloqueadas devido as manifestações pelo Brasil em 15 de dezembro. A medida visa garantir que Martinelli não saia do país enquanto as investigações estiverem em curso.

Martinelli tinha planos de tirar férias e estava a caminho da Romênia e Bulgária quando, ao fazer o check-in, foi informada de que seu passaporte estava bloqueado por ordem do Ministro Alexandre de Moraes. A ex-prefeita afirma ter sido pega de surpresa e que o bloqueio a impediu de seguir viagem.

A suplente de senadora esclarece que em nenhum momento do processo de bloqueio de suas contas foi mencionado algo sobre o bloqueio do passaporte. Ela expressou sua surpresa e constrangimento diante da situação, principalmente por estar acompanhada de outras pessoas no momento da descoberta.

Rosana Martinelli ressalta que pretende acionar seus advogados para lidar com a situação e provar novamente sua inocência em relação à suspeita de financiamento de atos antidemocráticos. Ela considera a apreensão do passaporte como um obstáculo, mas está determinada a esclarecer sua posição.

A ex-prefeita também reafirma que não financiou atos antidemocráticos e que luta pelo que acredita. Martinelli foi uma das coordenadoras da campanha do presidente Jair Bolsonaro no Mato Grosso e afirma não se arrepender de seu envolvimento na campanha.

Enquanto as investigações prosseguem, Rosana Martinelli buscará reverter a apreensão de seu passaporte e provar sua inocência em relação às acusações que pesam sobre ela. A defesa da suplente de senadora está empenhada em esclarecer os fatos e garantir que sua posição seja devidamente considerada.