Em uma votação popular com mais de 23 mil votantes, ela não só levou o primeiro lugar com 54,47% dos votos, como também colocou o segundo colocado para correr.

Literalmente: o segundo lugar foi derrotado pelos votos brancos e nulos, que somaram 19,94%, enquanto o segundo colocado ficou com apenas 16,31%.

É isso mesmo.

 Teve mais gente decidida a não votar em ninguém do que a votar no segundo colocado.

Márcia, que já é conhecida pelo carisma, pela voz firme e pelo domínio de câmera, agora pode se apresentar com um novo título: Primeirona de Tangará da Serra.

A mulher não só lidera a audiência, mas também no coração (e no clique) do povo.

Foi uma lavada com direito a shampoo, condicionador e finalizador.

E para os que ficaram atrás dos votos brancos e nulos, a lição é clara: quando o povo fala, é melhor escutar.

Porque se a voz do povo é a voz de Deus e a somatória de votos é clara 54.47% não é para qualquer um.

Para quem não conhece, Márcia Kappes tem uma trajetória consolidada na comunicação local, com anos de experiência no jornalismo televisivo e uma presença diária que fez dela praticamente um patrimônio cultural tangaraense.

Enquanto outros prometeram engajamento, ela entrega, Márcia simplesmente venceu com classe, com credibilidade e com uma porcentagem de votos que não deixa dúvidas: ela não concorre, ela reina.

E não é atoa que ela é chamada de rainha do Merchandising.

A votação da ACITS poderia até virar meme: “Em segundo lugar, os votos brancos e nulos.

Em terceiro, quem é o terceiro mesmo?

 Em primeiro, ela: Márcia.” Isso, meus amigos, é o que a gente chama de hegemonia popular. Ou, como diz o jovem na internet: ela venceu e está tudo bem.

No final, o resultado não deixou espaço nem para polêmica, só resta aplaudir.

E torcer para que os concorrentes tenham aprendido a lição: quem tenta enfrentar a rainha bate em um muro que é o carinho que a população tem por ela e sai do duelo com um microfone desligado.